Mais uma vez o Ministério Koinonya reuniu-se com Asaph Borba e Gerson Ortega – desta vez acompanhados também por Nilson Ferreira da Life – na mesma casa da gravação anterior, para a produção do seu segundo álbum da Série Adoração, intitulado Sara a Nossa Terra.
Neste novo projeto são apresentados alguns novos clássicos para aquela época, como Canta Alegremente (aqui chamada de Filha de Jerusalém), O Grande Eu Sou, Continuar e Chama de Luz. É inegável que o álbum Aliança foi muito mais bem sucedido quanto a clássicos.
A canção principal deste projeto foi escrita por Asaph Borba (Sara Senhor Esta Nação, cantada por Bené Gomes), que também escreveu e cantou a última faixa do álbum: Os Pequeninos. Também participaram com destaque: Alda Célia solando em Quão Incapaz Eu Sou e Maior é Cristo, além de Silvério e Rosirene Peres em Chama de Luz.
Neste álbum há uma canção escrita por Kleber Lucas (no encarte chamado de Cleber Lucas) intitulada Subirei ao Monte, porém, Kleber viria a participar no Koinonya somente a partir do álbum seguinte, Adoração 3.
É fato que o projeto acabou um tanto suprimido devido ao sucesso do trabalho anterior (Aliança) e posterior (Derramarei), porém, é inegável sua importância para a consolidação do Koinonya.
O álbum foi lançado em 1989 nos formatos LP e Cassete. Sara a Nossa Terra viria a ser relançado em CD alguns anos depois. A arte da capa foi modificada, dando um semblante “Hosanna! Music” em sua art work, algo muito comum na época.
10 FATOS SOBRE ESTE ÁLBUM:
01. Sara a Nossa Terra foi o segundo álbum do Ministério Koinonya de Louvor, lançado em 1989. Assim como no álbum anterior, na edição original em LP o grupo sequer identificou-se como “Ministério Koinonya de Louvor”, mas simplesmente como “Comunidade Evangélica de Goiânia”.
02. Canções que mais marcaram: Filha de Jerusalém, O Grande Eu Sou, Chama de Luz, e Continuar.
03. A canção Filha de Jerusalém foi regravada por Asaph Boba (com o título Canta Alegremente) no álbum com temas judaico messiânicos, Alegre-se Israel (1996, Life) Nesta versão, Asaph faz um duo com a própria Alda Célia, que escreveu a canção.
04. Márcio Pereira sola em nenhuma canção neste álbum.
05. Asaph Borba, além da produção técnica e arranjos, também participou como compositor (duas canções) e solista, além do grupo vocal.
06. Nilson Ferreira, que conheceu Asaph broba através da colaboração com a Comunidade do Rio de Janeiro, participou pela primeira vez nos álbuns do Koinonya. Ele voltaria a participar nos álbuns Adoração 3 (1990, Koinonya) e Adoração 12 (2001, MK Publicitá).
07. Esta foi a primeira aparição de Geraldo Alcântara no Ministério Koinonya, mas não como vocalista e sim com assistente técnico.
08. Aminadab Santos (no encarte chamado como Aminadab José) participou pela primeira vez com o Koinonya, sendo o guitarrista solista na faixa 1.
09. A capa da edição em CD (bem como todas até 1999) é uma cópia descarada do padrão“Hosanna!” lançado na época (capa branca, desenho no centro, faixa colorida superior, etc). O LP original não seguia este padrão.
10. O álbum chama-se Sara a Nossa Terra, como escrito na capa, porém, nas lombadas laterais do CD, está escrito Sara Nossa Terra. “Sara Nossa Terra” é o que viria a ser o novo nome da “Comunidade Evangélica de Brasília” (que ainda não havia entrado na história do Koinonya até esta etapa referente ao segundo álbum).
© 1989 Koinonia Editora e Gravadora (CD)/Koinonia Comunidade Edições (LP original).
Há diferentes edições em CD simples: a original (062.038) e os relançamentos (KM KM01.020), sendo que um deles com o selo da Aliança, já na época como “Comunidade Sara Nossa Terra”. Há uma edição em CD mais recente em álbum duplo: Aliança/Sara a Nossa Terra, que correspondem aos dois primeiros álbuns da série Adoração.
FAIXAS:
01. Sara Senhor Esta Nação
02. Chama de Luz
03. Subirei ao Monte
04. Filha de Jerusalém
05. Sacrifícios
06. Quão Incapaz Eu Sou
07. Continuar
08. Mais que Vencedor
09. O Grande “Eu Sou”
10. Maior é Cristo
11. Os Pequeninos
As faixas 1 a 6 correspondem ao Lado A e as faixas 7 a 11 ao Lado B da edição LP.
Guilherme Tomás
O Arquivista
cara, muito legal o seu blog, com informações realmente pertinentes…
Sou músico, ex cristão, toquei praticamente todas essas musicas na igreja evangélica, e realmente, quando volto a ouví-las, me bate um sentimento de nostalgia…
hoje tenho uma visão diferente do que é o cristianismo, mas ainda assim, adoro ouvir essas músicas, pois elas me remetem a um tempo em que eu fui muito feliz, tempos que não voltam mais…
Volte a postar.
Abraços!
Ely Marchel Araújo
Grato pela participação, Ely. Infelizmente o cristianismo tem tomado outros rumos atualmente (não generalizando). Particularmente, espero que possa renovar tua fé. Brevemente estarei retomando as postagens e sinta-se livre para participar. Deus te abençoe!
Obrigado Arquivista, eu já me sinto livre para postar, livre do cristianismo hipócrita e mesquinho… Quero viver o cristianismo ao meu modo… Sem templos, sem quem possa me “pastorear”…
” Tenham cuidado para que ninguém, os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo”
Colossenses 2:8
Um forte abraço!
Ely Marchel Araújo